sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

EU SOU MARANHENSE 63-"ÍNDIOS"NA PRAÇA DEODORO VENDENDO MEDICINAIS E EU SÓ ESPIANDO POR SER DESCENDENTE POR PARTE DE AVÓ MATERNA!

Quem é da ilha e passou por esses dias na Praça Deodoro no centro da cidade,pode perceber que montaram uma oca moderna em frente ao Banco do Brasil para venderem ervas medicinais e claro remédios,onde forma uma grande concentração de pessoas muito curiosas por sinal,pq eles são bons de papo digno de bons vendedores.
Mas o que me chamou atenção foi os 2 "índios" que para mim não tem nada por assim dizer natural deles,já que o 1 "índio" vendedor era alto,de pele preta(desculpe-me pela grosseria:NEGRA)e talvez pelo excesso de calor e expostos ao sol de mais de 34 graus nesses últimos dias sem protetor solar debaixo de uma tenda-oca forrada de lona tenha contribuído para essa minha observação não-racial;
Da qual o cara nem de longe parecia com um índio.mesmo com os apetrechos como um cocá por exemplo e o corpo pintado ao estilo integrante do Olodum ou Timbalada e mesmo assim não seria um nativo desse país que um dia foi dono dessas terras,mas muito suspeito esse cabra com sandália Kenner,bermuda estilo surf e um repertório de um bom vendedor bem parecido com Ciro Bottini.
O outro colega dele tinha tudo para parecer um nativo,pois o cabelo,pele,tatuagens,estilo,linguajar,
assessórios,vestuário(tinha até o botocudo) e todo o repertório dos produtos que lá estavam exposto convencendo as pessoas entre uma piada e outra com intervalos para tomar um gole de água
(calor forte e vender é foda deixando a guela seca),deu pra notar que ele é antenado com a tecnologia e mexia no aparelho celular(talvez Facebook pq ele comentava sobre "likes" com o outro coleguinha)
e eu já imaginando em fazer essa pequena observação que o mundo mudou,a habilidade em vendas idem,que preservar a história fazendo parte dela já não é mais possível e para tanto pode-se fantasiar resgatando um pouco daqueles que aqui estiveram em abundância...menos vendendo sendo cover dos legítimos.
Pra finalizar.eles continuam lá e eu aqui,o povo indo e voltando encostando na banca e a vida continuando para todos entre um neo-índio ou talvez descendente como eu por parte de avó materna!

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