sexta-feira, 11 de setembro de 2015

EU SOU MARANHENSE 46- MATA ROMA EM FORMA DE CORDEL(cidade onde nasci é um berço de cultura popular e politicagem extrema)

MATA ROMA EM FORMA DE CORDEL (COMPLETO)Escrita pelo amigo Antonilde Garrêto e gentilmente cedeu-me para compartilhar aqui no blog e grato por sua atenção!
A política de Mata Roma
Está me deixando confuso
Pois agora existe Peba
Cambirimba e caramujo
Enquanto isso o eleitor
Prepara o seu jogo sujo.
Quem assiste isso de longe
Fica a se perguntar
Será que no outro ano
Outro bicho ainda virá
Pois se já existe o Peba
Pode nascer o preá.
Os Cambirimbas andam sonhando
Com Araujo e Glinoel
Fernanda e Dr Jackson
Enilda e Besaliel
No entanto é muito nome
Para a Torre de Babel.
No grupo do Paulo Neto
A situação vai mal
Pois contam só com Madalena
Josivan e Pica Pau
Prefiro o Valdé de vice
E pra Prefeito o Neval.
Caipora anda de moto
Sondando em cada esquina
Quando vê um candidato
logo acaba a gasolina
Diz também eu quero água
Daquela que me alucina.
No final dessa novela
Só Deus sabe o final
São onze vereadores
E um Prefeito Municipal
Na Farmácia do Kastelo
Eu só vejo o Genival.
Vejo o Jone sem os óculos
Forçando a vista pra ler
Com o celular na mão
Gesticulando o que vê
Passou uma menina de moto
Parou até de escrever.
Seu Onildo dando overdose
Por excesso de informação
Pois ele discute política
Futebol e religião
Sabe até se vai chover
Lá pras banda do Japão.
Zabelin já debateu
Com Nonato da Ivan
Com o Merson do Cipriano
Com o Zé Milson da Van
Ali a política começa
Já no café da manhã.
Vi Chico Inácio orando
Na cabeça de um senhor
Falando em nome de Deus
O Jesus é meu pastor
Atirei numa inhambu
Acertei um beija- flor.
Tinha o Joãozinho Cearense
Se denominava o poeta
Bebia cana no metro
Magro igual uma bicicleta
Isso só mostra que a pinga
O seu cérebro não afeta.
Arino ja leu Êxodo
Josué, Reis e Nemias
Jonas, Miquéias e Naum
Habacuque e Jeremias
Salmos, Provérbios e Jó
Terminando Malaquias.
Vejo Point do Licor
Chegando perto da Praça
Tem whisky e tem conhaque
Tudo a base de cachaça
Vi um senhor sair de dentro
Cuspindo e achando graça.
Vou saindo da cidade
Pois tem muito marginal
Que fuma maconha e crack
Toma aguardente com sal
E depois que escurece
Some as roupas do varal.
A igreja fica em frente
A Praça José Sarney
O Padre não é Matogrosso
Mas é conhecido por Ney
Estou descendo a ladeira
Na bicicleta sem freî.
Frente a igreja Evangélica
Os irmãos no culto orando
Os 10% do Pastor
No meu bolso está faltando
Pela fresta de uma porta
A Dizinha tá me olhando
Vejo o Rays tomando uma
Logo ás 9 da manhã
Acompanhado do Naldo
Mathias, Raymix e Silvan
Isso é açougue ou um Bar
Passou dizendo uma Irmã
Na saída da cidade
Os buracos tem de sobra
Desvio num caio noutro
Parece praga de sogra
Penso será que existe
Um secretário de obras.
Logo a frente vejo o Armando
Numa tristeza tamanha
Ele que é muito alegre
Vejam só que coisa estranha
Comprei um liquidificador
E a marca era Britânia
Vissh alî vem o Douglas
Com sua careca no sol
Vestindo sempre Flamengo
É louco por Futebol
Basta tomar um cerveja
Para falar espanhol
Não escolhi o prefeito
E nem o vereador
Votarei espontaneamente
Sem precisar de favor
Pois aqui guardo uma arma
Chamo título de eleitor.
The End
Autor: [AntonildeGarreto]

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