São Luis, cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, é título honroso (também pomposo) e que ela ostenta, mas não honra. O que nos leva a crer que culturalmente ela se mantem, mas POP ela não convém e não “é massa”.
Pois, massa é o Sousa e seu cachorro-quente que em tempos de recessão econômica e de alimentos “saudáveis”, substituiu a carne bovina pela de soja e isso é POP (está sintonizado com as tendências mundiais dos grandes centro com foque na redução e gastos e aumento do lucro sem perder o sabor e nem o latido pra não espantar a multidão que se aglomera ao redor do seu negócio gastronômico) e faz parte da nossa cultura local.
E o que uma coisa tem haver com a outra?
Vejamos entre todas as vertentes do real e surreal:
A Ilha do Amor não está preparada para ter ou ser referência de Cultura Pop, mesmo que o conceito de C.P (cultura pop) fortaleça a ideia que o individualismo é a marca desse movimento artístico, a capacidade de atingir um grande público para se fazer jus ao nome em parceria com a mídia aqui em SLZ é nula (uma das observações e sem culpar o bordão que São Luis é uma cidade provinciana e atitudes idem), não há incentivo se vc for um completo desconhecido, a panela não deixa vc se aproximar, quem se propõe a fazer algo é boicotado etc, e a massa não tem acesso ao que rola na cidade sem uma mídia interessada em divulgar e são seletivos.
Por isso que vejo surrealmente que o Sousa é POP e massa ao mesmo tempo, SLZ é somente cultural em tempos de férias em locais manjados, assim como ter um espaço pra falarmos e discutirmos sobre esse universo e outros, que eu sigo numa escalada de liberdade online e real.
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